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Livro sobre os impactos da Lava-Jato nos empregos é lançado na 26ª Conferência Nacional dos Bancários

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Obra, organizada pelas juristas Gisele Cittadino e Carol Proner, reúne artigo de especialistas das mais diversas áreas do direito, além de economistas e jornalistas

A 26ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, que vai até domingo (9), lançou na programação desta sexta-feira (7) o livro "10 anos da Operação Lava Jato: impactos nos empregos e na soberania nacional", obra organizada pelas juristas Gisele Cittadino e Carol Proner, e que reúne a análise de especialistas do direito, da imprensa e economistas.

Em vídeo produzido especialmente para ser exibido na Conferência, Gisele, que também é professora de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, destacou que o livro faz "uma crítica bastante contundente" à Lava Jato, comprovando que a operação teve como objetivo usar o direito "para perseguir partidos e pessoas, especialmente o presidente Lula".

O jornalista Luis Nassif, autor de um dos artigos contidos na obra, participou da mesa de lançamento para fazer um balanço da conjuntura política, pós Lava Jato. “O Brasil tem um grande trunfo na mão, que são os movimentos sociais, falta o planejamento”. Para ele, mais do que nunca, a participação dos sindicatos é fundamental. “O grande desafio é trazer de volta o modelo de cooperação, para combater esse individualismo que é a marca do capitalismo. O mercado não quer regulação, ele quer ganhar dinheiro”, afirmou. “Eu tenho certeza de que vocês estão à altura deste desafio, que é combater o fantasma da ultradireita. Vamos a luta!”

Cultura política que precisa mudar

Gisele Cittadino destacou que, além de expor os impactos nocivos da Lava Jato ao desenvolvimento do país, com a destruição do setor de infraestrutura e, portanto, de empregos, o livro também mostra os impactos da operação sobre a democracia e, portanto, à soberania nacional. Assim, o livro expõe a necessidade de que a sociedade brasileira se dê conta e possa mudar uma das marcas da cultura política: a personificação do poder na figura do governante como alguém especial e, portanto, acima do bem e do mal.

"Precisamos superar essa ideia de que nós poderemos ser salvos por determinados políticos que são quase que míticos", ressaltou, fazendo referência às situações recentes da história política nacional que levaram, por exemplo, à eleição do ex-presidente Fernando Collor de Mello, sob o discurso de "caçador de marajás", e a própria ascensão do ex-juiz Sérgio Moro, "que se dizia capaz de derrotar a corrupção".

"É importante frisar isso, a necessidade de superar essa cultura política, porque essa crença em pessoas, que são quase que entidades míticas, nos leva a diminuir a importância da democracia", destacou. "Seja a Democracia Participativa, essa democracia que se organiza e atua a partir de sindicatos, de movimentos de minorias, da sociedade civil organizada, seja a Democracia Representativa, que nos permite escolher governos populares, políticos populares para o Legislativo, poque não adianta somente escolhermos políticos comprometidos com as causas populares somente para o Executivo", completou a professora de Direito.

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